terça-feira, 29 de novembro de 2011

Meu cordel

Sou Ana Carolina
Um convite vou lhe fazer
Venha comigo
Um cordel escrever
Basta fazer a rima
E deixar acontecer.

Falam que eu tenho parafusos soltos
Desculpe nasci assim
Amo, amo Rebelde
Não perco nem um pedacim
Uma coisa eu reconheço
Aquele Artur Aguiar é limdim.

Às vezes sou de lua
Eu e meu mundo hilariante
Junto com Gleiciane
É risada constante
Amanda e Maiara são demais
Valeu Jesus por dar três amigas radiantes.

Coragem tenho muita
Para um cordel declamar
Esqueci de dizer
Agora do meu timão falar
Sou Cruzeiro até o fim
E para sempre vou amar.

Brigado pessoal!
Aguentaram me escutar
Fiz um cordel chinfrim
 Mas dá para declamar
Cordel pequeno eu fiz
Mas minha história deu para contar.

Falando de mim...

Meu nome é Paola
Sou bem brasileira
Na vida gosto de ajudar
Nisso sou verdadeira
Faço felizes as pessoas que amo
Tenho coração de mineira.

Com os amigos
Sou muito sorridente
Demonstro meu carinho
Sendo terna e eficiente
Adoro minha família
Quando vejo-os fico contente.

Com relação à vida
Sou muito curiosa
Sou também
Muito cuidadosa
Com todos à minha volta
Sou amiga carinhosa.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Prefiro semear poesia - Cordel

Se guerras semeiam tantos
nesse mundo conturbado
provocando mortes e pranto
ao povo desesperado 
prefiro plantar poemas
tendo o amor como tema
com a ternura do meu lado

Sorrirei para aqueles
que me chamam de sonhador:
que mal eu faço sonhando?
Jesus Cristo também sonhou
desculpem-me a comparação
sou mera poeira do chão
o "r" de uma linda flor

Se meus versos encontrarem
espaço nalgum coração
calando fundo na alma
causando breve emoção
já terá valido a pena
sabe, semente pequena
alimenta uma nação

Estou sempre procurando
outros com o mesmo ideal
que gostem de poesia
e afastem de si todo mal
pessoas com esperança
que pensem como criança
não caminhem no lamaçal

Quem quiser faça batalha
de ninguém tenha clemência
pode escolher o inferno
sem passar por penitência
porém eu optei por cantar
sair por aí, versejar,
admirando a inocência

Desenhando pores-de-sol
namorando os luares
pintando a espuma do mar
e constelações estelares
sendo o céu minha pousada
abraçado à namorada
assistindo despertares

Se tudo for só ilusão
viajo na utopia
melhor do que ver tristeza
é mergulhar na alegria
embora muitos se matem
e a humanidade maltratem
enveredo na poesia

Todo poeta ama a paz
quem briga na fantasia?
Quem já viu alguém chorando
por viver na harmonia?
Há um elo importante
que torna contagiante
nosso viver: é sintonia

Na sincera amizade
tendo amor verdadeiro
esse elo é transparente
um gesto de cavalheiro
se vivermos nesse prumo
e sendo poeta assumo
desse barro sou oleiro

Vou continuar seguindo
esse "louco" jeito de ser
desenhando meus poemas
da noite ao alvorecer
escrevendo acalanto
enxugando todo pranto
na brincadeira do viver

Sorrir gera simpatia
mas carranca ojeriza
quem busca docilidade
só doçura preconiza
pois qualquer brutalidade
desperta toda maldade
porém o amor humaniza


Gilbamar de Oliveira Bezerra

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O patinho feio - cordel

A pata, toda orgulhosa,
acomodou-se no ninho
esquentou todos os ovos
para ter os seus filhinhos
esperou com paciência
ficando na indolência
à espera dos bebezinhos

Os dias foram passando
e ela continuava lá
vinha o dia depois da noite
ela no ninho a esperar
em pouco toda ninhada
viria alvoroçada
só lhe restava esperar

O dia finalmente chegou
nasceram vários patinhos
suas amigas vibraram
correram a ver os bichinhos
tinham a carinha da mãe, ai!
nenhum parecia com o pai
eram todos tão fofinhos

Logo estavam correndo
na direção do laguinho
a mãe pulou solta na água
logo depois os patinhos
quando contou seus filhotes
na contagem e no rebote
faltava um dos bichinhos

Ligeira olhou para trás
e lá estava o coitadinho
sem coragem para entrar
ficou na margem sozinho
foi até lá e o encorajou
bem delicada o empurrou
e ele caiu no laguinho

Mas, coitado do patinho
estava se afogando
caiu n'água desajeitado
e nadar estava tentando
seus irmãos todos fagueiros
gargalhando zombeteiros
ficavam dele zoando

Depois, já equilibrado,
atrás dos outros nadando
lá se foi todo contente
a mãe já n'água liderando
mas sem ter tanta destreza
nadando nada beleza
para trás ia ficando

Não ficou somente nisso
os dias foram passando
enquanto os filhos cresciam
mamãe pata foi notando
que o filho deselegante
mudava a todo instante
ficava sempre mudando

Maior do que os seus irmãos
com asas desengonçadas
que lembravam para-quedas
e pareciam engraçadas
Era todo diferente
qualquer mãe depressa sente
havia coisas erradas

Nem parecia seu filho
quac quac ele não fazia
grasnava tão esquisito
ela nem reconhecia
pois o jeito como a chamava
já nem de longe lembrava
o filho que tanto queria

O patinho também percebeu
e se sentiu abandonado
ninguém brincava com ele
ficou marginalizado
um dia nada contente
viu que era diferente
e lamentou inconformado

Querendo saber o motivo
de tanta discriminação
junto à margem do laguinho
tentando a melhor posição
procurou ver seu semblante
e naquele mesmo instante
compreendeu a situação

Não era igual aos demais
isso ele compreendeu
tinha muitas diferenças
doía, mas reconheceu
melhor ir logo embora
ir pelo mundo afora
esse lugar não era seu

Não queria despedida
aumentaria mais o sofrer
juntaria seus trapinhos
partindo ao amanhecer
por ser um feio patinho
viveria tão sozinho
talvez fosse melhor morrer

Mas não pensaria nisso
andaria na floresta
no anelo de esquecer
um dia tudo foi festa
quem ele tinha amado
o havia desprezado
que mais na vida lhe resta?

Antes que o sol despontasse
sua trouxinha amarrou
olhou para a mãe e seus irmãos
"oh que insuportável dor!"
ainda tentou segurar
mas não pode aguentar
enquanto se ia, chorou

Passou longe do laguinho
não pretendia mais olhar
porque a água lhe mostrava
sua feiúra sem par
pra que sofrer novamente?
Era mesmo diferente
melhor não se reencontrar

Foi seguindo seu caminho
não tinha um rumo certo
qualquer lugar serviria
o matagal, um pobre teto
e pensou firme no coração
de sua mãe e nenhum irmão
não chegaria mais perto

Próximo a um grande rio
um alvoroço escutou
escondeu-se no matagal
temeroso ele olhou
vendo pássaros, milhares
brancos, lindos, aos pares
tanta beleza o encantou

Que majestosas figuras
de porte tão elegante
sim, enormes, bem charmosas
que fascínio mais tocante
"parecem alguém que já vi
será impressão que senti?"
pensou o patinho distante

"Saia de trás desse mato"
perto dele alguém falou
"por que não brinca conosco?"
A voz gentil ele escutou
não conseguindo entender
que nada havi'a temer
só amizade encontrou

"Quem são e de onde vieram?"
Ele pode balbuciar
o outro pensou admirado:
"estranho modo de falar"
"somos cisnes, você também
venha, vamos lá brincar, vem!
logo ao Sul vamos voltar"

O triste pretenso patinho
compreendeu de repente
por que daquela família
ele era diferente
e veio a verdade de fato
era um cisne, não pato
e lá se foi ele contente

Gilbamar de Oliveira Bezerra

Chapeuzinho vermelho - Cordel

Literatura de Cordel


Chapeuzinho vermelho

Autor: Daniel Fiuza



O lobo mau esperava
O chapeuzinho vermelho
De tocaia na estrada
Esperto como coelho
Ele queria devorar
Aquele lindo manjar
A fome dava conselho.

Ela fez outro caminho
Sem atentar pro perigo
Cantando pela vereda
Procurava seu abrigo
Na casa da vovozinha
Que lá morava sozinha
Isolada e sem amigo.

O lobo mau foi na frente
A vovozinha devorou
Vestindo a roupa dela
Na vovó se transformou
A menina bem cansada
Não desconfiou de nada
E logo na casa entrou.

- Mas que olhos imensos?
A menina perguntou
- É para te ver melhor!
O lobo arrematou
- E essa orelha grande
Que a touca esconde
De onde você tirou?

- E pra te ouvir bastante!
Disse o lobo descarado
- Nossa! Que nariz enorme?
Pra ele foi perguntado
- É pra te da muito cheiro
Sentir teu aroma inteiro!
Respondeu o danado.

- E essa boca gigante
De longe dar para vê?
O lobo se revelou
Mostrou o que foi fazer
Arreganhando a boca
E tirando sua touca
A menina quis comer.

De repente ela viu
Que a sua vó era o lobo
Começou logo a gritar
Fazendo a fera de bobo
Os caçadores ouviram
Mataram o lobo a tiro
Ali mostrando arroubo.

Abriram a barriga dele
E salvaram a vovozinha
Que foi engolida inteira
Mas ainda tava vivinha
Chapeuzinho ficou feliz
É isso que o conto diz
Nessa bonita estorinha.

sábado, 12 de novembro de 2011

Minha história - cordel


Sou Cristiane
Sou mineira da cidade
De João Monlevade
Gosto de acordar tarde
Isso é pura felicidade.

Gosto muito de jogar
Futebol e queimada
Sou uma das primeiras
A querer jogar e ser queimada
Se me chamar para jogar
Vai me deixar muito animada.

Tenho um jeito muito louco
Não tenho muito o que falar
Sou muito antipática e desorganizada
Nunca ponho minhas coisas no lugar
O que vivo fazendo
Noite e dia é cantar...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Criando xilogravura


Orientando os alunos para a confecção das xilogravuras ilustrativas dos folhetos de cordel elaborados pelos alunos do 6º Ano do Ensino fundamental.

Xilogravuras criadas pelos discentes:

Outras xilogravuras



Criando um poema de cordel


Alunos da Escola Municipal Promorar criando um cordel. 
O tema abordado: Identidade
Cada aluno fala de si: dos defeitos, qualidades, preferências, sonhos.
Trabalho mediado e orientado pela professora da biblioteca: Graça Fraga

Esportista... eu sou

Sou Amanda.
Amante do handbol
Esportista apaixonada
Praticante do futebol
Mas ... quando me machuco
Choro enrolada no lençol.

Gosto muito de me arrumar
Cuidar dos meus cabelos e me maquiar
Também gosto de dançar
E de me embelezar
Minha irmã desajeitada
Gosta de atrapalhar

Já vou encerrando
Do meu time vou falar
Sou cruzeirense
Um segredo vou contar
Apesar de todas as derrotas
Sempre... sempre vou te amar.

Falando de mim

Sou Taís
Uma menina feliz
Vivo sorrindo
Sou eterno aprendiz
Sou muito legal
É o que o professor me diz.

Quando o Cruzeiro ganhar
Vou para a rua
Levo meu banquinho
Para ver a lua
Se você me xingar não ligo
Porque a vida é minha e não sua.

Quero ser veterinária
Essa será minha profissão
Porque os animais
São a minha paixão
Gosto de gatos e de outros
Vou guardá-los no meu coração

domingo, 6 de novembro de 2011

Como eu sou



Sou vanderlúcia. Tenho doze anos
Gosto muito de estudar
Mas não gosto de me machucar na escola
Tenho preguiça para trabalhar
Sou bonita, inteligente e verdadeira
E... adoro brincar

Eu me irrito à toa
Fico muito nervosa
Só me acalmo conversando com Sabrina e Luana
Odeio menina feiosa
Ela é muito metida
Gosto de pessoa amorosa.

Tenho várias professoras
Todas elas são legais
Gosto muito da Sueli de matemática
Ela faz brincadeiras radicais
Gosto de ouvir músicas
Principalmente nacionais.

Eu sou assim



Sou Gleiciane
Onze anos tenho.
Sabe de onde venho?
Venho de Itabira
A pedra que brilha
Hoje moro em Monlevade
Mas, não gosto da cidade.

Vou estudar, sonhar
E meu sonho realizar
Quero ser cantora
Boas músicas cantar
Quero que todos digam:
Nela vou me ligar

Sou grande companheira
Dizem as amigas verdadeiras
Isso é muito natural
Sou sonhadora e faceira
Já que sou espontânea
E também parceira.

Sou cruzeiro e santista
Sobre isso vou falar
Torço para o Santos
Por causa do Neymar
Menino novo, bom jogador
Conquistou meu coração com o olhar.

Minha vida - cordel

Sou Ana Carolina
Um convite vou lhe fazer
Venha comigo
Um cordel escrever
Basta fazer a rima
E deixar acontecer.

Falam que eu tenho parafusos soltos
Desculpe nasci assim
Amo, amo Rebelde
Não perco nem um pedacim
Uma coisa eu reconheço
Aquele Artur Aguiar é lindim.

Às vezes sou de lua
Eu e meu mundo hilariante
Junto com Gleiciane
É risada constante
Amanda e Maiara são demais
Valeu Jesus por dar três amigas radiantes.

Coragem tenho muita
Para um cordel declamar
Esqueci de dizer
Agora do meu timão falar
Sou Cruzeiro até o fim
E para sempre vou amar.

Brigado pessoal!
Aguentaram me escutar
Fiz um cordel chinfrim
 Mas dá para declamar
Cordel pequeno eu fiz
Mas minha história deu para contar.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Imperfeita - Poema de cordel

Amanda Assis
Prazer em ser diferente de você
Doze anos tenho
Pessoas! Adoro conhecê
Moro em João Monlevade
Imperfeita sempre vou sê

Meu estilo! Alternativo
Internet, vício de montão
Hambúrguer assado
Uma opção
Cruzeiro sempre será
Meu time do coração.

Não mordo
Não faço mal
Tenho cara de metida
Mas sou legal
Sou muito amiguinha
E bastante genial.

Por aqui
Vou finalizar
Sobre mim
Não tenho muito pra falar
Se quiser saber mais
Só me seguir no twitter e perguntar.